Powered By Blogger

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

TEMÁTICO - Redação


Foto: Monumento em homenagem aos 18
do Forte-Palmas-TO

O FIM DO MUNDO


Por mais temerosa que seja, a pergunta está sempre martelando à nossa frente: Será que é verdade? ...Será? Por mais que se queira evitar, a idéia de que a qualquer momento o mundo possa vir abaixo, ronda o íntimo de todas as pessoas. Parece que a mensagem já vem talhada nas espirais genéticas de cada um, feito um aviso macabro piscando à nossa frente e dizendo: Cuidado! Cuidado! Todas as evidências concentram-se diante de nossos olhos indicando: Cuidado! ...Cuidado! Enquanto isso nós, feito crianças, fazemos de conta que é uma brincadeirinha sem importância.
A Natureza é um ser vivo e inteligente, só é mansa quando quer. Se por algum motivo se sentir ameaçada, sabe como ninguém demonstrar seu mal-estar. Quando se acha neste estado não escolhe desafeto; destrói o que quer que seja que lhe faça frente. Portanto, não considero uma decisão inteligente impor-lhe resistência em nenhuma circunstância. Contudo parece que desafiar o perigo, também é uma marca genética do ser humano. Não importa se o prêmio possa custar-lhe a própria vida. O lema tem sido: Aproveitar enquanto se está vivo. Sinceramente, acredito que esta não seja a melhor filosofia. A prática tem mostrado que a adoção dessa postura traz prejuízos para todos. Tanto a Natureza quanto o homem saem feridos.
Contudo, a julgar pelas aparências, não parece que a possibilidade da morte assuste as pessoas(a não ser numa situação de iminência). Nem mesmo o panorama infernal descrito pelo texto bíblico do apocalipse, tem sido suficiente para trazer temor ao homem. A impressão que se tem é que a situação pela qual o mundo passa não tem importância. O que vale mesmo são as vantagens que se podem tirar dela. Infelizmente nossa visão macro, por mais bem elaborada que seja, não consegue vislumbrar o problema por inteiro. No entanto sempre acabamos deixando escapar a expectativa de que é possível dar-se um há um jeitinho.
Observando cruamente o comportamento humano, tem-se a impressão de que a espécie surgiu, não para integrar-se à Natureza, como parte dela, mas para degradá-la, destruí-la feito uma doença que ataca avidamente. Do ponto de vista de um leigo, feito eu, acredito que são muitos os motivos que levam o homem a destruir. O principal deles poder-se-ia dizer que é a necessidade, mas não, é a ganância. Os demais aparecem geralmente por derivação, ou seja: para demonstrar força, obter poderes, multiplicar riquezas. A destruição por necessidade é praticamente nula diante das demais. Mas ninguém perde por esperar. Todos conhecemos o ímpeto da natureza quando está zangada. Se não pelas nossas próprias dores, como as que estão acontecendo anualmente no Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo, pelas dos outros como: Pompéia na Itália; Kobo no Japão, Cidade do México no México, ou o tsunami da costa Tailandesa e centenas de outros casos veiculados diariamente pela mídia, além das demais que nos conta a História.
O homem tem superestimado, erroneamente, a capacidade regenerativa da natureza. Teima em não se dar conta de que o planeta anda trêmulo, feito um moribundo. O mundo pulsa como se estivesse agonizando. Será que não está?

Nenhum comentário:

Postar um comentário