HIGIENE
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Eis aí algo diretamente relacionado com a saúde das pessoas e que praticamente, em todos os lugares é desrespeitado. Bares, restaurantes, lanchonetes, padarias, açougues, todos, com raras exceções, deixam muito a desejar quando se trata de higiene. O desrespeito vai desde a desobediência das regras legais, limpeza de vasilhames e equipamentos, higiene pessoal dos profissionais, até os cuidados na manipulação dos ingredientes, que se transformarão em alimentos, e que, em seguida, nos serão vendidos. E, em muitos casos, a preços abusivos! É claro que não se pode generalizar. Mas é possível que em cada fase de produção dos diversos produtos alimentícios que se consome no dia-a-dia, aconteçam falhas no processo de maneira a sensibilizar o item higiene e que ninguém fica sabendo. Pequenos dejetos, prazos vencidos, inadequações, quem é que vai desconfiar? Assim, em nome do lucro da empresa, o produto final com cara de fina estampa, acaba sendo empurrado ao cliente que crédulo e inocente, consome e ainda acha bom.
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Ao tratar-se de um produto que é consumido como alimento, é praticamente impossível afirmar que ele chegue à mesa do consumidor completamente isento de qualquer mácula higiênica. Mesmo porque, higiene não significa apenas alimentos preparados e fabricados corretamente. É muito mais do que isso. Higiene é uma consciência coletiva de zelo, dedicação, cuidados, afeição especial àquilo que é dedicado a outrem. Ou, por outro lado, higiene é um ato de qualidade pessoal. Não é raro ver pessoas assuando estrepitosamente o nariz e limpando o restolho da meleca nas vestes ou em objetos à sua volta. Ou simplesmente atirando a imundícia num chacoalhar de dedos. Além de nojento, o gesto mostra que o indivíduo está totalmente desafinado com o ato de qualidade pessoal que cada um deve ter para consigo e com os demais. Uma simples observação na atitude de alguém ou uma visita breve à sua casa, já é suficiente para se ter uma idéia de seu comportamento higiênico.
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Difícil mesmo é concluir o que é pior, se o caso do primeiro parágrafo, onde o cliente não vê o que acontece durante o processo de produção e acaba comprando pela aparência daquilo que lhe é mostrado na vitrine, ou aqueles dos vendedores ambulantes, onde toda a manipulação de preparo dos alimentos, a exemplo dos sanduíches conhecidos por cachorrão, é feita na hora, à vista do consumidor, ao ar livre, sujeito a todo tipo de impurezas trazidas pelo deslocamento de pessoas em torno do carrinho, pela movimentação de veículos próximos ao ponto de venda, por uma corrente de ar, pela falta de um balcão adequado, pela falta de água para limpeza do vasilhame e outras mais.
De todas as situações abordadas pelo texto, será que alguém já parou para pensar se estaria comendo mesmo só aquilo que os seus olhos estão vendo? ...Eca!
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