BLÁBLÁBLÁ

Curitiba

Fotos: Nilson Fidelis

Vista do lago

Não é à-toa que as pessoas se apaixonam facilmente por Curitiba. A capital do estado do Paraná é uma cidade espantosa. Por onde quer que a gente olhe, tem coisas lindas à nossa espera. Os parques são algo à parte. Como diria o meu amigo Bruno: “Espetáculo!” No último domingo saí com a câmera, para visitar a Pedreira Leminski, que recebeu este nome em homenagem a Paulo Leminski, pensador, músico, poeta e escritor paranaense. Na Pedreira existe um palco ao ar livre para 30.000 pessoas, e é lá também que está a famosa Ópera de Arame, formando o conjunto: Parque das Pedreiras. Contudo, e não me envergonho de dizer, invés de chegar à Pedreira, me deparei de cara com o Parque Tingui, lado oposto ao que eu queria. Mas não fiquei nem um pouquinho irritado, pois a visão que eu tive deixou-me boquiaberto.

Você mesmo pode tirar suas dúvidas caso não concorde. Veja só que visual! E dizer que nos meus dez meses de Curitiba só visitei (até agora), três dos mais de vinte e cinco que existem.

Memorial Ucraniano



Mansões



O Parque Tingui, além da mata natural, é formado por lagos visitados por patos, marrecos e gansos. Muitas trilhas convidativas a caminhadas a pé ou de bicicleta. Em torno do parque mansões espetaculares ajudam a embelezar o local. Entretanto o ápice da beleza está estampado na magistral estrutura do Memorial Ucraniano, com a réplica da Igreja São Miguel Arcanjo, construída originalmente no século XIX, na Serra do Tigre, no local chamado Marechal Mallet, Paraná. O estilo arquitetônico é o Bizantino e a obra é dedicada aos imigrantes Ucranianos. Dentro do memorial, ícones religiosos, peças de artesanato onde, obviamente, não podiam faltar as famosas “pêssankas”, arte dos ovos coloridos.

Pêssankas

Foi um ótimo passeio. Garanto que ainda chego até a Pedreira Leminski numa próxima tentativa.