Imagem: da Web
Ninguém está imune à críticas. Este deve ser o primeiro mandamento de quem vai empreender uma missão. Seja ela qual for. Em se tratando particularmente do presidente, um dos objetivos mais nobres da função, é colocar-se à mercê da opinião pública e dela tirar os anseios emergentes do povo, transformando-os em realizações efetivas, devolvendo-os em seguida em benefício do próprio povo.
A história tem mostrado que a relação povo versus administração pública, é complexa e traumática. E que o principal ingrediente dessa mistura chama-se crítica. Aquele que souber dar ao caldo a melhor temperança, obviamente obterá os melhores sabores. Olhando a coisa do ponto de vista simbólico e simplista, é assim que vislumbro a situação de um presidente. E posso garantir, não invejo de forma alguma este posto de alto dignitário. Entretanto, se eu fosse o presidente, meu primeiro ato ao assumir o posto, seria propor a equipe administrativa um estudo aprofundado e completo da real situação de dois segmentos da política nacional: SAÚDE e EDUCAÇÃO. Qualquer leigo sabe que a base confiável e segura para o desenvolvimento de uma nação passa, invariavelmente, por estes dois aspectos de forma inapelável. Impossível imaginar que um povo cresça sem saber o “ó” do fundo da garrafa, parodiando o dito popular.
É profundamente doloroso observar por todos os cantos, legiões infindáveis de desempregados, desabrigados, miseráveis, doentes, andando sem rumo com seus corpos de peles retorcidas, tez pálida e olhares profundos; representantes incontestes da ignorância e da pobreza. O que enxergamos são símbolos do abandono de dirigentes que relutam em autorizar um salário digno, uma educação sólida, um sistema de saúde igualitário e consistente, enquanto um mirrado grupo privilegiado, deita e rola em cima da pujança, esbanjando ostentação oriunda de pactos escusos, sob os olhares complacentes e paternais da administração governante.
Mesmo em se tratando de uma simples abstração, este desabafo é um grito de quem não quer calar a boca. Sou filho de negros, a raça mais abandonada deste país, entretanto, ao contrário do “Bam-bam do Big Brother Brasil” (lembram-se dele?), sei muito bem qual a diferença entre burrice e ignorância.
Mesmo em se tratando de uma simples abstração, este desabafo é um grito de quem não quer calar a boca. Sou filho de negros, a raça mais abandonada deste país, entretanto, ao contrário do “Bam-bam do Big Brother Brasil” (lembram-se dele?), sei muito bem qual a diferença entre burrice e ignorância.
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