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A copa do mundo 2010 está chegando, já bate à nossas portas. A gente começa a pensar como brasileiro. Tendemos a valorizar nossas cores, a unir nossas forças em torno de um objetivo comum: vencer mais um campeonato. As eleições estão chegando também. Será que vamos agir da mesma forma? Será que vamos valorizar as nossas cores e unir nossas forças em busca do candidato ideal para gerir nosso país? O que é ser brasileiro, afinal?
Ser brasileiro é sentir na pele a discriminação sócio-econômico-cultural dispensada pelos “irmãos” ricos do outro lado do equador, que fazem vistas grossas aos nossos problemas, exploram nossos recursos naturais, limitam nosso acesso às informações, obstruem nosso crescimento, num conluio maquiavélico, com vistas a uma colonização eterna. Mas ser brasileiro é também sentir na cara, o calor ameno da brisa que sopra do lado de baixo do eixo equatorial, ao longo de milhares de quilômetros de uma costa abarrotada de lindíssimas praias, servidas por águas azuis ou verdes, incrustadas entre vales, montanhas e colinas cobertas de matas ou coqueirais.
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Ser brasileiro é conviver com políticos desonestos, policiais corruptos, juízes parciais, religiosos despudorados, bandidos irracionais, legiões de desempregados. É ver cidadão pobre ser preso por futilidades, enquanto delinqüentes ricos e arrogantes, desafiam a lei impunemente, sob os olhares complacentes das autoridades. Contudo, ser brasileiro também é comer uma suculenta feijoada, acompanhada por caipirinhas temperadas no capricho, ou sugar de uma cuia o mate quente que queima, gostosamente, o peito nas manhãs de inverno do sul. É tomar uma “purinha” e depois degustar com apetite desvairado, um tutu de feijão com torresmo e couve. Ou então se lambuzar numa buchada de bode, com muita água de coco, para desfazer o efeito do dendê. Ser brasileiro é poder dizer, sem desdém: “Uai! Ó xente ou tchê!”.
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Ser brasileiro é conviver com políticos desonestos, policiais corruptos, juízes parciais, religiosos despudorados, bandidos irracionais, legiões de desempregados. É ver cidadão pobre ser preso por futilidades, enquanto delinqüentes ricos e arrogantes, desafiam a lei impunemente, sob os olhares complacentes das autoridades. Contudo, ser brasileiro também é comer uma suculenta feijoada, acompanhada por caipirinhas temperadas no capricho, ou sugar de uma cuia o mate quente que queima, gostosamente, o peito nas manhãs de inverno do sul. É tomar uma “purinha” e depois degustar com apetite desvairado, um tutu de feijão com torresmo e couve. Ou então se lambuzar numa buchada de bode, com muita água de coco, para desfazer o efeito do dendê. Ser brasileiro é poder dizer, sem desdém: “Uai! Ó xente ou tchê!”.
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Ser brasileiro, é pagar promessas ao santo de devoção, é fazer oferendas aos orixás, é curtir um candomblé com seus ritos misteriosos, infestados de encanto e magia. É gritar gol e vibrar com o time do coração nas tardes de domingo. Depois atravessar o campo de joelhos, de um lado a outro, em agradecimento pela graça da vitória. Porque ser brasileiro é ser apaixonado por futebol, carnaval, cerveja e cachaça.
Ser brasileiro, é enfrentar situações difíceis, é viver sob o clima de incertezas sócio-econômicas, é “tirar leite de pedra!” Ser brasileiro não é privilégio para qualquer um. Para ser brasileiro, é preciso acreditar piamente que o paraíso é mesmo aqui, e que Deus mora nele. É sentir o gosto pela liberdade e alegria em viver neste país. É ter um quintal com milhões de quilômetros quadrados, com quase 200 milhões de irmãos dentro, unidos numa comunhão infinita em favor dos demais, seja quem quer que seja, de onde quer que seja. Ser brasileiro é ter a hombridade e o orgulho de pertencer a uma nação chamada Brasil.
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