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segunda-feira, 15 de março de 2010

BLÁBLÁBLÁ - 02





CURITIBA



Fotos: Parque Barigui, Araucárias e Paço da Liberdade





Fotos menores Nilson Fidelis: Largo da Ordem e Casarões do Batel
Curitiba de araucárias solitárias, erguendo-se em copas aqui e acolá querendo tocar o céu pintado de gris ou tingido de anil. Ah, se soubesse que quando aqui cheguei, não pensei encontrá-la assim tão gentil!
Nem parece, mas já são quase seis meses aqui na Capital. Os dias de férias acabaram, a licença especial acabou. Agora, uma nova Casa de trabalho abriu-se para mim. Novos colegas, novas tarefas, novas expectativas, um novo rumo.

Curitiba, a exemplo de qualquer cidade de porte, tem seus problemas, mas é linda! Seus parques, praças e jardins são convidativos e aconchegantes. Os antigos casarões espalhados em derredor do centro, protegidos por muros enormes ou cercados por grossas grades de ferro, deixam transparecer uma época de ostentação e grandeza, contrastando com a simplicidade dos prédios tombados do Largo da Ordem, o ponto vital da história da cidade; o Marco Zero está plantado bem pertinho dali, na Praça Tiradentes, onde tudo começou.

Bosques, monumentos, estádios, ginásios, teatros, museus, e muito mais, encontram-se à disposição de quem queira conhecer. Uma linha de ônibus especial, inclusive com poltronas a céu aberto, trafega diariamente transportando passageiros pelos principais pontos turísticos da cidade.

Que antipatia, que nada! Curitiba é especial. Tem frio para todo mundo e calor para quem sabe procurar. Basta entrar num bom bar no final de tarde, que vai encontrar petiscos saborosos, um vinho especial, um chope bem gelado e um ambiente agradável, quase sempre embalado por uma excelente música popular brasileira. É certo que, às vezes, a manhã se enche de sol, chove ao meio dia e à tarde faz frio. Mas, fazer o quê? Faz parte do perfil da cidade. E nem por isso deixa de ser simpática.

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